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Precisa-se de juventude na sala de professores!

Atualizado: 19 de jan. de 2024

Nada é tão urgente como o rejuvenescimento da profissão docente! Devem ser criados incentivos e valorização da profissão docente para que os alunos ingressem novamente nos cursos via ensino, evitando um retrocesso na qualidade de ensino prestado, quando o que se exige é uma maior qualificação profissional que responda às exigências das gerações futuras.

“As reformas massivas de professores e a falta de novas entradas nos mestrados que dão acesso à carreira docente deixarão dentro de um ano 110 mil alunos sem aulas. Um número que, daqui a 3 anos, atingirá os 250 mil estudantes, ou seja, mais de metade dos alunos que hoje frequentam o ensino do 7.º ao 12.º anos.” 

Luisa Loura, Diretora da Pordata e membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Fundação Francisco Manuel dos Santos, 24 de março de 2022.


O início de carreira, ou seja, a entrada no mundo do trabalho é sem dúvida um período em que o professor vive situações de grande stress, marcado por dificuldades, inseguranças e frustrações. Essa situação deve-se ao facto de o contacto com a realidade do trabalho ser invariavelmente diferente das expectativas criadas pelo candidato a professor; experiências de socialização inadequadas, ambiguidade ou incerteza relativa ao seu papel dentro da organização laboral (instituição escolar) e à precariedade do vínculo laboral.


O futuro da educação em Portugal está em causa se não se agir rapidamente contra o tempo. É crucial que os mais jovens se interessem pela profissão e abraçem o ensino com entusiasmo, mas para isso é necessário que a vejam como uma profissão de futuro, de crescimento pessoal e social e que lhes seja permitido conciliar a vida familiar e profissional, permitindo desta forma uma estabilidade emocional tão necessária ao bom desempenho dos docentes.  Caso contrário, dentro de muito pouco tempo, vamos encontrar salas de professores desertas, arriscando-nos a ter no futuro, quando a necessidade for premente, gente medíocre que se abeira da profissão docente, sem qualquer gosto, inclinação e vocação.


Lamentavelmente, o desinvestimento na educação é o desinvestimento no nosso futuro!


Concluímos então, que uma sociedade, constituída por uma classe docente satisfeita, feliz e realizada será uma garantia de uma sociedade equilibrada e harmoniosa, uma vez que o papel que essa mesma classe desempenha, acarreta consigo a grande responsabilidade da formação dos indivíduos que constituem essa mesma sociedade.

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